domingo, 28 de março de 2010

A terceira idade Uma visão Gerontológica


Boa noite!
Esse tema - TERCEIRA IDADE - tão popular, porém bem pouco explorado em sua visão gerontológica, acabando por vezes sendo um tabú, pois somos difícil de aceitar que o envelhecimento é biológico e inevitável. No entretanto, saber viver todas as fases de nossa existencia será a grande recompensa para continuarmos jovens por muito mais tempo.
Entrar na terceira idade, para a maioria, representa uma verdadeira quebra na existência do ser. O passar do tempo faz com que o círculo de relações familiares e de amigos diminua pelo processo natural de dispersão, óbitos etc. ficando o geronte com a impressão de perder bruscamente a base de sua razão de ser social.
Abre-se então, nesta fase, uma porta através da qual se desenvolve um sentimento de inutilidade, de marginalização da vida comunitária.
“Na solidão dos dias vazios, a pessoa que havia esquecido a presença de seu corpo, reinicia com ele um diálogo desafinado, e observa com inquietude e desagrado os fatos que se tornam mais evidentes com a inatividade”.
Paul Vanucem

É sabido que até certo ponto as fortes motivações podem ser fontes de juventude prolongada. Portanto, nós profissionais da ciência do movimento humano, através de todas as suas possibilidades exploradas, conseguimos despertar em nosso trabalho com cada ser humano nesta fase,a capacidade por eles mesmos, de suscitar tais paixões, ainda que em época tardia da existência. Resgatar a confiança, a sintonia e o prazer de ouvir e ser ouvido, despertar o espírito de simpatia, responsabilidade, lealdade e gratidão. As emoções de chegar na 3ª idade é tão rica em sabedoria quanto a energia que se tinha aos 20 e poucos anos sem a bagagem para fazer perdurar os extasiantes momentos de prazer.
Viva cada fase da sua vida com muita intensidade!

"Há tanta história na vida desses avós
Que se a gente pudesse ouvi-los contar,
Perceberíamos que nós, sim, estamos sós,
Quando não temos nem tempo para escutar.

Quanto mistério há em cada coração
De cada avô, de cada avó e nós nem sabemos.
Tanta aventura, tanto amor, tanta paixão,
Vivemos tanto... e diante deles, o que temos ?

São tão sozinhos, mas guardam tantas lembranças.
E o que querem de nós, senão o respeito?
Quando a dor nos faz crianças,
Que bom seria apertá-los contra o peito..."
(Luiz Gilberto de Barros - Luiz Poeta)

Uma boa semana a todos
Rosmeire Paixão

sexta-feira, 26 de março de 2010

Um compromisso

Tendo eu mesmo como testemunha, me comprometo a buscar e defender qualidade de vida em tudo o que eu faço e em todos os lugares onde eu esteja. Eu me comprometo a estar aqui e agora, a despeito do prazer ou da dor que este momento me tráz, fazendo a parte que me cabe do melhor modo que eu sei, me aceitando imperfeito, limitado e humano.
Mesmo que tudo recomende ao contrário, eu me comprometo a amar, confiar e a ter esperança sem quaisquer limites nem condições.
Embora eu só possa fazer pequeno, eu me comprometo a pensar grande e a me preparar com disciplina e coragem para os ideais que ainda espero e vou alcançar, sabendo que tudo começa simples e singelo.
De corpo, cabeça e coração, eu me comprometo a crescer muito e sempre de todos os modos possíveis, de todos os jeitos sonhados, até que a vida,sabe-se lá quando, me considere apto para a morte".
Extraído do texto de GERALDO EUSTÁQUIO DE SOUZA

terça-feira, 23 de março de 2010

Os sete hábitos dos casais altamente eficazes (e felizes)


Dicas sobre como ser pró-ativo e procurar primeiro compreender, para depois ser compreendido, ajudaram milhares de pessoas a conquistar seus objetivos nos planos pessoal e profissional. Na vida amorosa, buscar a eficácia também deve ser uma meta a ser perseguida. Sugestões como cultivar o romantismo e nunca ir dormir sem fazer as pazes com o parceiro após uma briga permeiam as páginas de diversos livros de auto ajuda pelo mundo, mas o quê, de fato, funciona? Duas experts em relacionamento – Suzy Camacho (www.suzycamacho.com.br) e Adrianna Grannah (www.adriannagrannah.com.br)falam sobre os sete hábitos que realmente são eficientes para os casais. Confira!

1. Usar a rotina a favor
Acredite: nem sempre a rotina, apesar do que muita gente pensa, é a vilã número 1 dos relacionamentos amorosos. Bem dosada e administrada, ela ajuda a organizar a vida do casal e a dar uma gostosa (e mais que bem-vinda) sensação de segurança. “O problema é quando há exagero nessa rotina”, argumenta a psicóloga Suzy Camacho, de São Paulo. Em outras palavras, previsibilidade. “É importante incluir na relação algumas ‘quebras’ na forma de surpresas e imprevistos, mas apelar para isso o tempo todo também pode provocar desgastes”, acredita. O equilíbrio é o que garante o prazer contínuo de estar juntos. “Depois de um determinado tempo, os casais costumam partir para algo mais calmo”, comenta a publicitária e consultora amorosa Adrianna Grannah, do Rio de Janeiro. “Na minha opinião, o que vai inovar a chama do relacionamento é variar os lugares para o namoro, como fazer uma viagem romântica ou dar uma escapada para um motel no meio do expediente. Como a intimidade do casal já foi consolidada, é complicado inovar o sexo propriamente dito. Então, o que vale é renovar o desejo de um pelo outro, e a mudança de ambiente propicia isso”, completa.

2. Fazer planos juntos
Lutar por um sonho em comum não só fortalece a união como dá identidade e sentido ao casal. Os objetivos podem ser desde os mais complexos – fazer um cruzeiro pelo mundo ou comprar um imóvel maior – até os mais simples, como planejar a compra de um sofá ou visitar um novo restaurante no próximo fim de semana. É fundamental, porém, que o casal trace estratégias para alcançar suas metas. Investir em uma caderneta de poupança também é uma boa ideia, mesmo que os depósitos tenham valores “simbólicos”: R$ 50 por mês, por exemplo.

3. Não brigar virtualmente
Crises e pendências devem ser resolvidas ao vivo e em cores. Portanto, nada de apelar para o MSN ou o e-mail para desabafar tudo o que está sentido. “As palavras escritas têm muito mais força do que as verbalizadas. E, ainda por cima, dão margem para interpretações dúbias ou extremamente subjetivas”, alerta Suzy Camacho, que também aponta o telefone como um meio de comunicação a ser evitado em momentos de raiva. Suzy, inclusive, recomenda que as pessoas fujam de discussões quando se sentem alteradas. “O melhor é ir cada um para um lado esfriar a cabeça e conversar depois de uma meia hora. Com os pensamentos no lugar, fica mais fácil escolher as palavras certas e não ofender o outro”, diz.

4. Impor-se perante a família
Já dizia a sua avó: quando a gente casa, não casa somente com o marido ou com a esposa, e sim com a família toda da pessoa. O ditado tem lá sua cota de verdade, mas isso não significa permitir que os familiares se intrometam em tudo. Na ânsia de querer ajudar, muitos pais e sogros extrapolam os limites e acabam palpitando e dando conselhos que não foram solicitados – comportamentos mais comuns quando as questões envolvem crianças (os netinhos queridos). É essencial que o casal saiba filtrar as opiniões sem magoar os parentes. Uma boa dica é dizer que vão pensar nas sugestões, mas que sempre colocarão em prática o que decidirem que é melhor para os dois e/ou as crianças. “Mesmo que o casal erre, é importante mostrar que querem amadurecer e aprender juntos, unidos”, pondera Suzy.

5. Colocar as coisas nos devidos lugares
Esse hábito altamente eficaz é calcado em uma dica bem simples, mas que muita gente tem dificuldade em colocar em prática: os problemas do trabalho devem ficar no escritório, ou seja, não podem contaminar a relação. O conselho é util principalmente para os casais que trabalham juntos. Lembre-se: a vida não está fácil para ninguém. Trânsito enlouquecedor, excesso de responsabilidades, pouco tempo para lazer e descanso… Se as pessoas permitirem que as mazelas do dia a dia prejudiquem a qualidade de seu relacionamento, certamente não vai demorar muito para que ele se torne um fracasso.

6. Só para os homens – saber ouvir
Essa dica tem a ver com a anterior. Em teoria, os problemas do escritório deveriam ficar por lá sempre ao final de cada expediente. No entanto, tem dias que é impossível não sair do trabalho com a cabeça cheia e o humor azedo. Encontrar em casa um porto seguro na forma de um parceiro atencioso e paciente é um alento e tanto. Nesse quesito, porém, as mulheres dão de dez a zero nos homens, que não têm lá muita paciência para os martírios femininos. “O marido precisa aprender a saber ouvir. Às vezes a mulher quer apenas desabafar, e não ouvir opiniões. Ela não quer solução, mas, sim, fazer um desabafo” explica a consultora de relacionamentos Adrianna Grannah. Isso vale, rapazes, principalmente para os momentos de TPM.

7. Só para as mulheres – cultivar vida própria
Os homens sempre arrumam um tempinho para um chope com a turma do escritório ou um futebol com os amigos do clube. Boa parte das mulheres, no entanto, reduz drasticamente (em quantidade e qualidade) sua vida social quando namoram “firme” ou se casam. Um equívoco e tanto, pois uma mulher que cultiva hobbies, interesses diferentes e seu próprio círculo de amigos é muito mais interessante e sexy – inclusive aos olhos do parceiro. “Eu recomendo às alunas dos meus cursos que sempre deixem o namorado ou marido um pouquinho inseguro. Por exemplo, ao sair sozinha ou com as amigas, desligue o celular de propósito e depois dê a desculpa de que acabou a bateria”, aconselha Adrianna Grannah. Essa aura de mistério – e preocupação – é tiro e queda para mantê-lo ligado em você. Outra sugestão, dessa vez de Suzy Camacho, é não contar tudo nos mínimos detalhes para o parceiro. “Ele não precisa saber daquela brincadeirinha maliciosa, mas inocente, que o colega do escritório ou da academia fez com você. Para que arrumar encrenca com uma informação que não vai agregar valor algum à relação?”, questiona. Uma dose de ciúme faz bem, mas alimentá-lo pode ser fatal.

O segredo do casal feliz: compartilhar alegrias A chave para manter viva a magia do casamento é encontrar meios para promover aspectos positivos; a maneira de lidar com boas notícias pode ser mais decisiva para o relacionamento que a capacidade de oferecer apoio um ao outro em situações difíceis. Veja o que a ciência tem a dizer sobre a intimidade

Relacionamentos íntimos, como o casamento, estão entre as mais importantes fontes de satisfação individual. Apesar de muitos casais entrarem nessa jornada com a melhor das intenções, muitos se separam ou permanecem juntos apesar da relação deteriorada. Entretanto, alguns continuam felizes e bem-sucedidos. Qual será o segredo? Alguns indícios surgem das últimas pesquisas no novo campo da psicologia positiva. Fundada em 1998 pelo psicólogo Martin E. P. Seligman, da Universidade da Pensilvânia, essa área inclui pesquisas sobre as emoções consideradas positivas, os pontos fortes dos seres humanos e o que é importante para a maioria das pessoas. Nos últimos anos, pesquisadores que se dedicam a esses estudos descobriram que casais satisfeitos são propensos a acentuar mais o lado bom da vida, diferentemente daqueles que continuam juntos apesar de infelizes ou que se separam. Eles não apenas lidam bem com as adversidades, mas também celebram os momentos felizes e trabalham para construir e reforça situações favoráveis.

É possível que a forma de um casal lidar com as boas notícias seja ainda mais relevante para a o convívio que a capacidade de se apoiar mutuamente nas circunstâncias difíceis. Proporcionalmente, pessoas felizes com sua vida amorosa também experimentam individualmente mais emoções agradáveis que negativas, em comparação com aquelas envolvidas em relacionamentos fracassados. Certas estratégias costumam melhorar essa proporção e, portanto, ajudar a fortalecer as relações. Outro ingrediente para um relacionamento de sucesso: cultivar a paixão. Aprender a se dedicar à pessoa afetivamente importante em nossa vida, de forma saudável e prazerosa, favorece o amadurecimento emocional.

O que a ciência tem a dizer sobre a intimidade:

1. Excitação. O psicólogo Arthur Aron, da Universidade Stony Brook, descobriu que as pessoas tendem a se ligar emocionalmente quando estão agitadas, por exemplo, devido ao exercício, aventuras ou exposição a situações perigosas.

2. Bem pertinho. Estudos dos psicólogos sociais Leon Festinger e Robert Zajonc, da Universidade Stanford, concluíram que simplesmente estar perto de alguém tende a produzir sentimentos positivos. Quando uma pessoa, de forma consciente e proposital, permite que a outra invada seu espaço pessoal, os sentimentos de intimidade aumentam rapidamente. Talvez por isso seja mais fácil brigar por telefone do que quando estamos
fisicamente próximos.

3. Semelhança. Opostos às vezes se atraem, mas uma pesquisa coordenada pelo economista comportamental Dan Ariely, da Universidade Duke e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT ), mostra que as pessoas tendem a formar par com aqueles que são parecidos com elas – em termos de inteligência, experiência e nível cultural e atratividade. Algumas pesquisas chegam a sugerir que apenas imitar alguém pode aumentar a proximidade.

4. Humor. Os pesquisadores Jeanette e Robert Lauer, especializados em relações amorosas, mostraram em 1986 que em uniões felizes de longa duração os parceiros fazem o outro rir bastante. Outro estudo revela que principalmente as mulheres frequentemente procuram parceiros que as divirtam e vê-las achar graça é atraente para eles – possivelmente porque quando rimos ficamos em uma posição menos defensiva, o que facilita a aproximação. Conhece algumas boas piadas?

5. Novidade. O psicólogo Greg Strong, da Universidade Estadual da Flórida, constatou que as pessoas tendem a se aproximar quando estão iniciando uma nova tarefa. A novidade apura os sentidos e também faz as pessoas se sentirem vulneráveis e se ajudarem mutuamente. Portanto, aprender coisas juntos é um jeito de fortalecer laços.

6. Inibições. Milhões de relacionamentos provavelmente começaram com uma taça de vinho. A inibição bloqueia as sensações de vulnerabilidade, o que pode de fato ajudar a criar vínculos. Ficar bêbado, no entanto, pode surtir efeito contrário.

7. Bondade e perdão. Vários estudos confirmam que tendemos a criar laços com pessoas bondosas, sensíveis e atenciosas. Sentimentos de amor podem emergir com especial rapidez quando alguém muda de comportamento deliberadamente – por exemplo, desistindo de fumar ou de beber – para se adaptar às nossas necessidades. Em geral, o perdão também cria vínculos e cumplicidade.

8. Toque e sexualidade. Uma massagem nas costas pode fazer maravilhas. Mesmo se aproximar de alguém, sem de fato tocar, pode despertar em ambos inúmeras sensações. Vários estudos, um deles realizado pela psicóloga social Susan Sprecher, da Universidade Estadual de Illinois, aponta que a sexualidade pode reafirmar sentimentos de proximidade e carinho.

9. Comprometimento. Estudos de pesquisadores como a psicóloga Ximena Arriaga, da Universidade de Purdue, sugerem que o compromisso é um elemento essencial na construção do amor. Pessoas cujos comprometimentos são fracos interpretam o comportamento de seus parceiros mais negativamente, o que com o tempo pode destruir a relação. Quando se tem a firme intenção de manter o relacionamento, os problemas conjugais são mais facilmente relativizados. Pesquisas científicas ilustram como as pessoas se apaixonam e sugerem técnicas para construir relacionamentos consistentes.

Dicas podem valer ouro nas horas que mais estamos sem criatividade!
Rosmeire Paixão - Personal Trainer
Exercício Físico - Nutrição e Suplementação - Emagrecimento e Envelhecimento Saudável
Registrada no Conselho Regional de Ed. Física sob o Nº 11382-G/SP
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sexta-feira, 5 de março de 2010

Ser Feliz é tudo o que se quer




Voltei e estou encantada com tudo que vi em minha turné por Buenos Aires e Punta del Este. Aprendi muito com os "jovens maduros" que estavam comigo naquele cruzeiro pelo Mar del Plata. Tanta alegria, vontade de viver bem, de estar com pessoas diferentes, de qualquer idade, de explorar novos conhecimentos e de realizar sonhos. Sim, porque não se fica mais velho(a) pelo fato de ter vivido mais anos. Alguém só envelhece quando perde seus ideais, seus sonhos, suas alegrias...
"Você é tão jovem quanto sua autoconfiança; tão moço quanto suas esperanças e tão velho quanto seu desespero". (Maria Helena Dias Paina).

É preciso viver histórias novas, relacionar-se cada vez mais porque depender apenas dos entes queridos da família pode sobrecarregar as relações e causar a famosa "obrigação de cuidar e ser cuidado" e fica comum a pessoa sentir-se só em seu mundo e com tanta experiencia para trocar."Envelhecer é não ser apenas um contador de histórias antigas, mas alguém que vive histórias novas" (MC).
HOMENS, MULHERES: SER JOVEM É NÃO DESCUIDAR DA VIDA
Parabéns a todos que estavam comigo nesta jornada tão rica e tiveram a oportunidade de conviver momentos mágicos, dançando, brincando, cantando e mostrando que PODEMOS E DEVEMOS MORRER JOVEM O MAIS TARDE POSSÍVEL.