sábado, 31 de julho de 2010

Envelhecer é inevitável, mas envelhecer de forma saudável é uma opção nossa


O número de idosos no Brasil cresceu mais de 200% nos últimos 20 anos. Isso ocorreu porque ocorreram melhorias nas condições de saneamento, alimentação, educação e saúde. Com esse crescimento há maior procura pela qualidade de vida, buscando ser mais saudável e evitando doenças mais frequentes nessa faixa etária. O processo de envelhecimento atinge todo o corpo, cada órgão vai reduzindo aos poucos suas funções, alterando assim, o seu funcionamento geral. O processo de envelhecimento varia de pessoa para pessoa e pode ser influenciado tanto por fatores genéticos como pelo estilo de vida. Ele gera alterações no organismo, como a diminuição da capacidade respiratória e cardiovascular, o aumento da pressão arterial, a perda da massa óssea e das sensações com a diminuição da sensibilidade dos sentidos e das funções motoras. Contudo, esses problemas podem ser prevenidos durante a vida.
Para evitar problemas e doenças que surgem nessa faixa de idade, como hipertensão, osteoporose, diabetes, arterosclerose, pode ser adotado um programa equilibrado com atividades físicas e alimentação balanceada, que quando orientadas por um profissional especializado, previnem e até retardam o desenvolvimento de doenças. A prática regular de exercícios faz com que a pessoa se sinta bem tanto fisicamente como mentalmente e tenha mais alegria de viver. Quando não se pratica atividade física e ainda não se tem uma alimentação equilibrada os riscos de contrair precocemente essas doenças, é muito maior e prejudica a qualidade de vida, gera obesidade, problemas na coluna e entre outros problemas que poderiam ser prevenidos. Alimente-se de maneira adequada evitando os excessos ou as bebidas alcoólicas. Além da soja e do germe de trigo que são ótimos auxiliadores para uma dieta saudável, outros alimentos em particular são importantes para prevenir o envelhecimento com saúde. A cenoura, por exemplo, tonifica a pele; as frutas vermelhas combatem os radicais livres; o iogurte se encarrega de manter os probióticos, regulando o intestino; o abacaxi ajuda a combater a acne e fortalece o colágeno mantendo a firmeza da pele; a uva estimula as funções do fígado, dando mais disposição e uma pele mais bonita e a castanha do Pará contribui para o enrijecimento, mantendo a elasticidade natural da pele. O Ômega 3 encontrado em peixes como o salmão e sardinha retarda envelhecimento de células . Lembre-se sempre de beber bastante água também.
O sedentarismo acentua em muito as alterações causadas pela idade, gerando prejuízos à qualidade de vida e à saúde. Por isso, faça exercícios físicos regularmente, de acordo com a sua capacidade física. Algumas sugestões são a musculação, caminhada, a natação ou hidroginástica, alongamento, ginástica e a dança, entre outras. Mas, nunca faça exercícios sem antes consultar um médico, pois este deverá avaliar o seu quadro físico e sua saúde. Seguindo essas dicas e sendo acompanhadodo por um especialista você poderá certamente ter uma vida mais longa e saudável.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Morte de idosos por quedas cresce cinco vezes em SP


Em oito anos, o número de idosos que morreram após sofrer quedas cresceu quase cinco vezes no Estado de São Paulo, de acordo com dados da Secretaria de Saúde divulgados nesta sexta-feira (23). O levantamento, feito com base em informações referentes ao período entre 2000 e 2008, alerta sobre a importância de prevenir esse tipo de acidente entre os idosos e também para os cuidados médicos após a queda. De acordo com o relatório, as mortes após esses acidentes saltaram de 253 em 2000 para 1.240 em 2008. No mesmo período, a mortalidade cresceu quase quatro vezes: o índice passou de 7,63 mortes para cada 100 mil idosos em 2000 para 28,42 oito anos depois. A secretaria diz que os dados refletem o envelhecimento progressivo da população, com o aumento da expectativa de vida, e também que os casos estão sendo mais notificados. O número de quedas costuma crescer à medida que a pessoa fica mais velha. Entre os 65 e 74 anos de idade, 32% dos idosos registram alguma queda no ano. Na faixa etária entre 75 e 84 anos, o índice cresce para 35%. Acima dos 85 anos, 51% dos idosos caem ao menos uma vez em 12 meses. Anderson Della Torre, médico geriatra e coordenador clínico do IPGG (Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia), afirma que as quedas causam a morte do idoso não pelo acidente em si, mas, sim, pelas complicações durante a recuperação. Isso acontece porque o paciente tem de ficar de cama, o que abre espaço para uma série de problemas como a trombose, que é a formação de coágulos nos vasos sanguíneos. A consequência mais temida desse problema é a embolia pulmonar, em que o coágulo se desloca para o pulmão, o que pode levar à morte. Ficando deitado, o paciente também tem menor capacidade de expansão dos pulmões, o que dificulta a respiração. O idoso também sofre para eliminar secreções do corpo, ficando mais sujeito a doenças. Infecções na pele e no sistema urinário também são comuns em idosos acamados.O médico diz ainda que é importante “colocar o idoso em pé”, iniciando o tratamento com fisioterapia, já nos primeiros dias após a fratura ou a cirurgia de correção para evitar esses problemas. O geriatra diz que é preciso saber as causas das quedas, que podem ser evitadas.Nas crianças, a febre é um sinal de doença, de que algo está errado. Nos idosos, a queda cumpre esse papel. Quando o idoso cai duas vezes em seis meses, ele já é classificado como “caidor crônico”. Então você faz uma investigação para indicar os motivos disso. É preciso descartar causas externas, como obstáculos ou móveis fora do lugar, e verificar se é um motivo de saúde, se ele não estava consciente, teve um mal estar e caiu. Ele cita que o uso de remédios não adequados para a idade pode ser uma das causas desses acidentes. Para o especialista, é importante que o idoso seja tratado adequadamente não só para evitar a morte, mas também para que ele tenha uma boa qualidade de vida após a recuperação.Depois que o idoso cai, há questões sociais psicológicas e sociais que precisam ser observadas. Provavelmente ele vai ter mais medo de se expor ao risco, de sair à rua, o que pode evoluir para o isolamento social. Ele precisa ter uma boa reabilitação para não perder a autonomia e continuar a tomar banho sozinho, lavar roupa, estender roupa no varal, ir ao banco.
Falta de atividade física após o acidente complica a vida da população

publicado em 23/07/2010
Felipe Maia, do R7




terça-feira, 20 de julho de 2010

Estudo indica, mais exercício e menos remédio, para mulheres acima de 60 anos


Um estudo verificou que mulheres acima de 60 anos que praticam 150 minutos por semana de atividades físicas moderadas, como caminhadas, consomem menos remédios em comparação às que não têm o mesmo hábito.

A conclusão é de Leonardo José da Silva, no trabalho de mestrado “Relação entre nível de atividade física, aptidão física e capacidade funcional em idosos usuários do programa de saúde da família”, realizado na Universidade Federal de São Paulo com Bolsa da FAPESP.

Silva acompanhou 271 mulheres com idade acima de 60 anos que participaram do Programa de Saúde da Família, organizado pela Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.

As participantes que cumpriram um programa de exercícios variados de no mínimo 150 minutos semanais apresentaram consumo de medicamentos 34% menor em comparação às mais sedentárias.

“Esse tempo mínimo de exercícios de 2,5 horas semanais é preconizado pela American Heart Association e pelo American College of Sports Medicine”, disse Silva à Agência FAPESP. Com menos de 10 minutos semanais de atividade física o indivíduo é considerado sedentário e entre 10 minutos e 150 minutos de exercícios por semana ele é categorizado como insuficientemente ativo.

Os resultados do estudo de Silva foram apresentados em maio no 3th International Congress Physical Activity and Public Health realizado em Toronto, no Canadá.

Silva contou com uma parceria entre a Unifesp e o Centro de Estudos de Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs). Guiomar Silva Lopes, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp e orientadora de Silva, considera o programa oferecido pela cidade paulista aos idosos uma valiosa fonte de pesquisa. “Trata-se de uma população pequena e estável, o que facilita o acompanhamento dos participantes durante prazos mais longos”, disse.

As atividades físicas disponibilizadas incluem caminhadas, exercícios de aprimoramento de força muscular, equilíbrio, flexibilidade e capacidade aeróbica. Há também visitas domiciliares feitas por agentes de saúde, nas quais os idosos são incentivados a praticar atividades físicas frequentes, como ir ao mercado ou fazer um passeio a pé.

O consumo de remédios das participantes da pesquisa foi avaliado por meio do cadastro da Secretaria Municipal da Saúde de São Caetano do Sul. Na base de dados estão registradas informações relevantes sobre todos os participantes do Programa de Saúde da Família, incluindo os medicamentos consumidos regularmente.

Economia de medicamentos

Segundo Guiomar, os resultados do estudo poderão subsidiar políticas públicas que incentivem a atividade física visando à prevenção e controle das doenças crônicas associadas ao envelhecimento, reduzindo despesas com medicações e internações.

“Podemos perceber a importância desse estudo ao constatar que o idoso consome, no mínimo, cinco medicamentos associados a doenças ligadas ao envelhecimento”, disse a orientadora.

A relação causa e efeito entre atividade física e consumo de medicamentos ainda está sendo estudada. A redução dos níveis de pressão arterial proporcionada pela atividade física é uma das hipóteses levantadas pelo estudo de Silva, uma vez que a doença é uma das mais comuns entre a população idosa, estando presente em mais da metade das pessoas acima de 60 anos.

O diabetes, com prevalência de 25% entre idosos, é outra enfermidade afetada pelo nível de atividade física. “Há estudos indicando que exercícios respiratórios aumentam a sensibilidade do organismo à insulina”, comentou a professora da Unifesp.

Esse efeito é importante para as pessoas em cujos organismos a insulina não atua de maneira eficiente. “A resistência à insulina tem alta prevalência na população idosa e se caracteriza pela menor resposta à insulina, com aumento discreto da glicemia e da insulinemia. Estes fatores juntos contribuem para a obesidade e o aumento do risco de doenças cardiovasculares”, disse.

As mulheres são as que mais se beneficiam da prática de atividades físicas, no caso levantado em São Caetano do Sul. Guiomar conta que a pesquisa se restringiu ao público feminino porque ele representa a grande maioria dos participantes do programa.

A professora ressalta que não são completamente conhecidas as razões que levam a menor participação masculina nessas atividades. “Sabemos que a mulher tem expectativa de vida um pouco maior do que a do homem, aumentando a frequência de mulheres viúvas e sozinhas, porém esse fato não explica a absoluta ausência masculina”, disse.

Segundo Silva, o estudo destaca o fortalecimento da medicina preventiva, área que se encontra em crescimento e tem laços com a educação física. “A prescrição de medicamentos ainda é preponderante na prática médica. Podemos diminuir esse consumo de remédios com métodos de prevenção baratos e simples como a atividade física”, sugeriu.

Fonte: Agência USP de Notícias

quarta-feira, 14 de julho de 2010

A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém


Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade, em The Plain Dealer, Cleveland , Ohio USA

"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."
Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez: Regina Brett

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, dê somente, o próximo passo, pequeno .

3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.

4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e
familiares cuidarão. Permaneça em contato.

5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.

6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.

7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.

8. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso.

9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.

10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.

11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.

12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.

13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.

14 . Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.

15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.

16. Respire fundo. Isso acalma a mente.

17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.

18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte..

19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.

20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.

21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use lingerie chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.

23. Seja excêntrica agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.

24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você...

26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?

27. Sempre escolha a vida.

28. Perdoe tudo de todo mundo.

29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo.

31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.

33. Acredite em milagres.

34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.

35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.

36. Envelhecer ganha da alternativa = morrer jovem.

37. Suas crianças têm apenas uma infância.

38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.

39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.

40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos noss os mesmos problemas de volta.

41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.


42. O melhor ainda está por vir.

43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.

44. Produza!

45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

Regina Brett

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Eu prometo a mim mesma(o)



mensagem do livro " Lei da Atração " ( Michael Losier )


Eu prometo a mim mesma (o)

Ser tão forte que nada poderá afetar minha paz de espírito.
Falar em saúde, felicidade e prosperidade a todas as pessoas que eu encontrar.
Fazer com que todos os meus amigos sintam que não há nada tão valioso quanto eles.
Olhar para o lado ensolarado de tudo e fazer meu otimismo tornar-se realidade.

Pensar apenas no melhor, trabalhar apenas pelo melhor e esperar apenas pelo melhor.
Ser tão entusiasmado com o sucesso dos outros como eu sou com o meu próprio sucesso.
Esquecer os erros do passado e fixar-me apenas nas grandes façanhas do futuro.
Mostrar sempre uma expressão de entusiasmo e dar um sorriso para toda criatura viva que eu encontrar.
Dar tanto tempo para meu aperfeiçoamento que não me reste tempo para criticar os outros.
Ser grande diante das preocupações, nobre diante da raiva, forte diante do medo e feliz o bastante para impedir a presença dos problemas.
Pensar bem de mim mesmo e proclamar este fato ao mundo, não através de gritos, mas de grandes ações.
Viver na fé de que o mundo inteiro está a meu lado, enquanto eu for verdadeiro com o melhor que há em mim.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Mais idade, mais corrida, mais saúde


A expectativa de vida vem aumentando e pessoas mais velhas descobrem, cada vez mais, os benefícios da prática de esportes, principalmente da corrida, para garantir a qualidade de vida. “A atividade física não reverte o envelhecimento, mas o desacelera”, diz Rosemary Rauchbach, mestre em atividades físicas pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e gerontóloga pela Sociedade Brasileira de Geriatria.
Com os anos, uma série de alterações fisiológicas modificam o funcionamento do corpo. A principal é a perda da força muscular, que primeiro se dá na perna (quadríceps). Além das perdas estruturais, de tamanho e diâmetro de fibras, os músculos perdem conexão com o sistema nervoso e vascular, deixando-os inativos.
Com os músculos, perde-se também a capacidade aeróbia (uma caminhada, por exemplo, torna-se anaeróbia, sem metabolismo de oxigênio, e é preciso parar para descansar várias vezes).
Importante para o funcionamento muscular, o tecido conjuntivo também sofre. “Tudo que é formado por ele [cartilagens e tendões] perde elasticidade, fica mais rígido e menos fluído, dificultando o supor te de impactos”, explica Rosemary.

Lucas Samuel Tessutti, mestre em biologia funcional e molecular pela Unicamp (Universidade de Campinas) e doutorando do LABEX (Laboratório de Bioquímica do Exercício) na mesma universidade diz que, com a idade, diminui a capacidade neuromuscular, cardiovascular e endócrina. Nas mulheres, a redução da produção de estrógeno com a menor produção dos hormônios LH
(luteinizante) e folículo-estimulante (FSH) ainda traz outros problemas.
“Aos 48 anos, tinha osteoporose avançada e a recomendação de caminhar. Os resultados eram lentos e decidi acelerar os passos e correr. Curei a doença e guardo com carinho o último exame. A corrida me trouxe saúde, amigos e admiração”, diz Luzia Paduim Silva, 60.



Comece já!

Segundo levantamento realizado pelo Datafolha, o sedentarismo, associado a uma dieta inadequada, é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares, que matam 300 mil pessoas por ano no país. Para Sérgio Perez, doutor em Ciências pela USP (Universidade de São Paulo) e membro do laboratório de fisiologia do exercício da UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos), parte das doenças crônico-degenerativas (como diabetes tipo 2, obesidade, hipertensão arterial e artrose) estão relacionadas aos prejuízos circulatórios.
Pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia e da Universidade Estadual da Califórnia acompanharam 91 corredores entre 50 e 60 anos para analisar se a corrida influenciava a redução de fatores de risco para contrair doenças cardiovasculares. A conclusão é que, durante o treinamento, os valores de pressão arterial, colesterol, triglicérides e glicose sanguínea são inferiores (e superiores para os níveis de HDL, o bom colesterol) em comparação aos valores de indivíduos sedentários da mesma idade.
Por isso, não importa a idade, é hora de calçar o tênis e correr. Prova disto é que recentemente o canadense Ed Whitlock, aos 73 anos, fez 2h54min48s em uma maratona, tornando-se o primeiro homem com mais de 70 anos a finalizar os 42 km em menos de três horas.
Matéria da revista Sports Medicine mostrou os resultados de uma pesquisa realizada com atletas de alto nível depois que deixaram as pistas,e verificou que a perda da capacidade cardiovascular (consumo máximo de oxigênio – VO2 Máx) é maior para os que pararam de treinar.
A cada década o declínio da capacidade cardiovascular é de 0,5% para indivíduos treinados, 1% para indivíduos moderadamente treinados e 1,5% para indivíduos não-treinados. Ou seja, a perda cardiovascular é três vezes maior para aqueles que se tornaram sedentários.
“A capacidade oxidativa (aumento do tamanho e no número de mitocôndrias – produtoras de energia, aumento do tamanho e da quantidade de capilares sanguíneos e do número de fibras lentas) tende a ser menor com o envelhecimento, mas permanece mais alta após um período de treinamento”, explica Tessuti.
Além da saúde, a corrida traz ainda o benefício estético. “O envelhecimento da pele é causado pela diminuição da produção do colágeno”, explica Christiana Moron, mestre em dermatologia pela USP, membro da Academia Americana de Dermatologia e do Instituto Vita. Mas a atividade física regular e de intensidade moderada ativa a circulação sanguínea e estimula a produção de colágeno, minimizando o processo.

Fonte: O2 por Minuto

segunda-feira, 5 de julho de 2010

QUALIDADE DE VIDA e OSTEOPOROSE

Os efeitos da menopausa na pele da mulher


O lado bom é que acabou a TPM. O lado não tão bom assim é que, quando chega, a menopausa vem acompanhada de uma série de inconvenientes. São ondas de calor e suor, surtos de mau humor, dificuldade para dormir. E tem mais. Com a diminuição dos estrógenos, hormônios femininos, o envelhecimento da pele se acelera. A pele muda – e muito.
Uma das mudanças é a perda de colágeno, proteína que dá sustentação e firmeza à pele. Estudos indicam que a diminuição do colágeno se relaciona mais com o tempo transcorrido desde a menopausa do que com a idade cronológica. A partir da menopausa, a pele perde de 1 a 2% de seu colágeno a cada ano. A elasticidade da pele também é prejudicada e, assim, a flacidez toma posse do corpo.
A diminuição dos estrógenos também faz a pele perder sua capacidade de se manter hidratada. O ressecamento pode ser tão intenso que a pele coça e descama, principalmente nos braços e nas pernas.
O resultado disso? Pele fina, frágil, ressecada, flácida e propensa a rugas. Também fica mais suscetível a ferimentos e hematomas após machucados leves. E os cabelos, acompanhando a pele nessa jornada, também ficam finos, frágeis e ressecados, além de mais ralos. Em mulheres com tendência genética à calvície feminina, o quadro piora após a menopausa.

Reposição hormonal: vale a pena?

É sabido que a reposição hormonal melhora a qualidade da pele. Aumenta a hidratação e contrabalança a tendência a rugas. Também os cabelos são beneficiados. Isso seria ótimo se não existisse o lado ruim: infelizmente, o tratamento tem riscos. Pode aumentar os riscos de desenvolvimento de câncer de mama, por exemplo. Também aumenta as chances de aparecimento de coágulos no sangue e, até, de um ataque cardíaco. Assim, embora a reposição hormonal melhore a qualidade de vida após a menopausa, cada mulher deve avaliar com seu ginecologista os prós e contras do tratamento. E, independentemente da decisão tomada, procure ajuda do dermatologista.

Ajude sua pele e seus cabelos

1. Use diariamente hidratante em todo o corpo. O melhor momento para a aplicação é logo após o banho, com a pele ainda quente e úmida. Se pernas, braços ou qualquer outra parte do corpo estiverem muito ressecados, reaplique o hidratante ao longo do dia.

2. Evite banhos demorados, que ressecam a pele. Evite também água quente e não use muito sabonete. Jamais use bucha no banho.

3. Use cremes faciais nutritivos, com anti-oxidantes e ácidos que estimulam a formação de colágeno. O ideal é que o creme à base de ácido seja prescrito por dermatologista, pois cremes vendidos sob prescrição costumam ser mais potentes. Mas se você escolher o seu na farmácia, procure creme à base de retinol, vitamina C, vitamina E, soja ou ácido hialurônico.
Existem tratamentos anti-flacidez mais intensos, que podem ser feitos sob orientação de um dermatologista. Duas boas opções são a luz infravermelha e a radiofreqüência, que estimulam a proliferação de fibras de colágeno. O uso de comprimidos à base de soja e de outros antioxidantes vem sendo cada vez mais valorizado, pois preservam o colágeno da pele. Para os cabelos, além de cremes e máscaras hidratantes, existem loções tópicas e medicamentos por via oral que estimulam o crescimento dos fios.

Fonte: Veja.com