domingo, 20 de fevereiro de 2011

Atividades Físicas em Função da Idade

Dê mais Vida aos anos...
Durante o processo do envelhecimento temos alterações fisiológicas e em nossas capacidades físicas:

- Redução da força.
- Redução do volume muscular.
- Aumento do tecido não contrátil (gordura e tecido conectivo) no músculo.
- Redução na área de secção transversa do músculo esquelético, tem início aos 25 anos e se torna mais pronunciada a partir da 5 década de vida.
- As fibras tipo II, com o envelhecimento, reduzem em tamanho enquanto que as fibras do tipo I permanecem praticamente inalteradas.
- A redução da área de secção transversa do músculo também se dá às custas da redução do número de fibras ao longo do processo de envelhecimento.
- O envelhecimento parece provocar redução no número tanto de fibras do tipo I como do tipo II.
- Com o envelhecimento ocorre também uma redução no número de unidades motoras. Esse fenômeno parece ser resultante da perda de neurônios motores alfa da medula espinhal com subseqüente degeneração de seus neurônios em contra partida as unidades motoras remanescentes aumentam de tamanho.
- Capacidade reduzida no idoso em gerar força em alta velocidade (potência).
- Vários estudos têm relacionado a redução da força muscular a uma maior suscetibilidade a quedas, fraturas e dependência do idoso.
- Parte da redução da capacidade aeróbia (50%) no idoso tem sido atribuída a sua perda de massa muscular.

Como se exercitar?

Para a elaboração de um programa de atividade física e prescrição de exercícios para a terceira idade é necessário a observação de alguns parâmetros prévios:

Buscar a associação dos fatores:

OBJETIVOS ALMEJADOS

Geralmente relacionados:
Ao aumento da autonomia e sensação de bem-estar
Melhora do condicionamento cardiovascular
Aumento da força muscular
Manutenção ou desenvolvimento da flexibilidade, coordenação e equilíbrio
Incentivo ao contato social e o prazer pela vida
Controle de peso e nutricional
Promoção do relaxamento
Diminuição da ansiedade, insônia e depressão
Manutenção do libido e do vigor sexual

NECESSIDADES ESPECIAIS (VESTUÁRIO, ACESSÓRIOS...)

ESTADO DE SAÚDE

NÍVEL DE CONDICIONAMENTO PRÉVIO

ATIVIDADE FÍSICA SUGERIDA

EQUIPAMENTOS A SEREM UTILIZADOS

INSTALAÇÕES DISPONÍVEIS (CUIDADO COM OBSTÁCULOS,VIAS DE ACESSO, TEMPERATURA AMBIENTE )

Quanto a limitações no quadro de saúde - sempre é necessário observar a existência de patologias associadas (diabetes,obesidade, hipertensão arterial...) pois é comum o idoso apresentar mais de uma patologia, bem como os efeitos da medicação em uso com atividade física e sempre que possível o intercâmbio de informações na evolução do programa de atividade física com o médico responsável.

Quanto aos objetivos - na elaboração do programa sempre que possível tente buscar uma visão holística do idoso com a melhoria da capacidade física, e ao mesmo tempo maximizar o contato social e redução dos problemas psicológicos e estímulos a suas funções cognitivas.

Atividades Sugeridas - aeróbias de baixo impacto, como caminhada, natação, hidroginástica, dança, trabalhos resistidos como a ginástica localizada, musculação e trabalhos com alongamento buscando a manutenção da flexibilidade bem como a mobilidade e se possível em grupos.

Observar as limitações funcionais ao Treinamento Físico:

- Redução da capacidade cardio - respiratória.
- Redução da habilidade de desempenhar exercícios em intensidades moderas e intensas.
- Diminuição da capacidade de adaptação e de recuperação de estímulos exógenos.
- Redução da adaptabilidade ao treinamento físico.
- Fraqueza muscular e aumento da sensação de fadiga.
- Problemas degenerativos de ossos, tendões e articulações.
- Maior suscetibilidade à dor muscular e lesões.
- Diminuição do equilíbrio e coordenação neuromuscular.
- Diminuição da visão e da audição.

Diretrizes e documentos oficiais sobre a prescrição da atividade física para idosos:

The Heidelberg Guidelines for Promotiny Physical Activity Among Older Persons - 1996 (Texto em Inglês)

Exercise and Physical Activity for Older Adults - ACMS - Position Stand - 1998 (Texto em Inglês)
Texto Traduzido - Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde - volume 3 número 1 - 1998 ( Exercício e atividade física para pessoas idosas - Posicionamento Oficial do American College of Sports Medicine - ACMS)

Atividade Física e Saúde no Idoso - Posição oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - 1999

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Carreira 419 - Gerontologia-USP



Acabei de ver o resultado final da fuvest e meu nome estava lá:

FUVEST 2011 Convocados para a Primeira Matrícula

CARREIRA 419-Gerontologia-USP

4608920 - ROSMEIRE APARECIDA PAIXAO F DE OLIVEIRA

Acho que estou no caminho certo!

Serei uma aluna de 47 anos no curso de gerontologia.
Espero servir de incentivo à categoria de gerontólogos.



Agradeço a DEUS pela oportunidade que me foi concedida.

Rosmeire Paixão - Personal Trainer
www.vivaemplenaforma.com.br
Existe uma ciencia inteira para cuidar do seu exercício e boa forma

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Ritmo da caminhada pode aumentar longevidade


Velocidade dos passos dá resultados especialmente após os 75 anos.
Pesquisa é tema da edição desta semana da publicação médica Jama.

A velocidade dos passos pode garantir uma vida mais longa, segundo revela pesquisa realizada nos Estados Unidos entre pessoas de idade avançada, divulgada na edição desta quarta-feira (5) da publicação médica "Jama". A análise foi feita por uma equipe da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, reunindo dados de nove estudos anteriores.
Os dados foram coletados entre 1986 e 2000 e contaram com informações de 34.485 pessoas acima de 65 anos, com taxas de velocidade de caminhada analisadas por, no mínimo, seis anos e, no máximo, 21 anos. Do total, 79,8% eram brancos e 59,6% eram mulheres. A média de idade foi de 73,5 anos.
A velocidade média desenvolvida pelos participantes foi de 0,92 metros por segundo. O monitoramento levou em conta distâncias percorridas de 2 a 6 metros. No decorrer da pesquisa, 17.528 morreram, mas à medida que os idosos se aproximavam dos 75 anos de idade, a influência da rapidez do andar começaram a aparecer.
Durante os primeiros cinco anos da pesquisa, 84,8% dos participantes sobreviveram. Após 10 anos, o valor caiu para 59,7%. Segundos os estudiosos, a influência da caminhada foi observada em ambos os sexos. Após 10 anos de monitoramento, conforme a velocidade média aumentava, a chance de sobrevivência ia de 19% para 87% em homens; e de 35% até 91% para mulheres.
Liderados por Stephanie Studenski, os pesquisadores afirmam que a análise da expectativa de vida com base apenas em dados de idade e sexo oferecem informações limitadas, já que a sobrevivência também é afetada pelo modo como a vida de pessoa é levado.