terça-feira, 24 de maio de 2011

O que é o verdadeiro amor



Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento.

Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga,

em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio.

O mestre disse que respeitava suas opiniões, mas lhes contou a seguinte história:

- Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia a escada para preparar o café e sofreu um enfarte.

Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando, a levou até à caminhonete.

Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta.

Durante o Velório, meu pai não falou. Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou.

Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.

Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo,passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção:

- "Meus filhos, foram 55 bons anos...

Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é o compartilhar a vida com alguém por tanto tempo" .

- Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou :

- "Ela e eu tivemos juntos muitas crises.

Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade.

Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam.

Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, trocamos abraços em cada Natal, e perdoamos nossos erros...

Filhos, agora ela se foi e eu estou contente.

E vocês sabem por quê?

Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida.

Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso.

Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim..."

Quando meu pai terminou de falar, meus irmão e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo :

- "Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa."

E por fim o professor concluiu :

- Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor.

Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com erotismo,

mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas.'

Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar.

Pois esse tipo de amor era algo que não conheciam.

O verdadeiro AMOR se revela nos pequenos gestos,

no dia a dia e por todos os dias.

O verdadeiro AMOR não é egoísta, nem é presunçoso,

nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.

"QUEM CAMINHA SOZINHO PODE ATÉ CHEGAR MAIS RÁPIDO,

MAS AQUELE QUE VAI ACOMPANHADO,

COM CERTEZA CHEGARÁ MAIS LONGE."

domingo, 15 de maio de 2011

Ando devagar porque já tive pressa...


Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais

Hoje me sinto mais forte,
Mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco sei,
Ou nada sei

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente

Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Todo mundo ama um dia,
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora

Cada um de nós compõe a sua historia
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais

Cada um de nós compõe a sua historia
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

Composição : Almir Sater e Renato Teixeira