Em 2025 o Brasil ocupará a 6ª população de idosos no mundo e a 1ª na America Latina. A OMS considera um país envelhecido quando 14% da sua população possui mais de 65 anos. Na França, por exemplo, este processo levou 115 anos. Na Suécia, 85. No Brasil, levará pouco mais de duas décadas, sendo considerado um país velho em 2032, quando 32,5 milhões dos mais de 226 milhões de brasileiros terão 65 anos ou mais. Precisamos nos preparar para viver esse período com funcionalidade e de forma ativa.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Ritmo da caminhada pode aumentar longevidade
Velocidade dos passos dá resultados especialmente após os 75 anos.
Pesquisa é tema da edição desta semana da publicação médica Jama.
A velocidade dos passos pode garantir uma vida mais longa, segundo revela pesquisa realizada nos Estados Unidos entre pessoas de idade avançada, divulgada na edição desta quarta-feira (5) da publicação médica "Jama". A análise foi feita por uma equipe da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, reunindo dados de nove estudos anteriores.
Os dados foram coletados entre 1986 e 2000 e contaram com informações de 34.485 pessoas acima de 65 anos, com taxas de velocidade de caminhada analisadas por, no mínimo, seis anos e, no máximo, 21 anos. Do total, 79,8% eram brancos e 59,6% eram mulheres. A média de idade foi de 73,5 anos.
A velocidade média desenvolvida pelos participantes foi de 0,92 metros por segundo. O monitoramento levou em conta distâncias percorridas de 2 a 6 metros. No decorrer da pesquisa, 17.528 morreram, mas à medida que os idosos se aproximavam dos 75 anos de idade, a influência da rapidez do andar começaram a aparecer.
Durante os primeiros cinco anos da pesquisa, 84,8% dos participantes sobreviveram. Após 10 anos, o valor caiu para 59,7%. Segundos os estudiosos, a influência da caminhada foi observada em ambos os sexos. Após 10 anos de monitoramento, conforme a velocidade média aumentava, a chance de sobrevivência ia de 19% para 87% em homens; e de 35% até 91% para mulheres.
Liderados por Stephanie Studenski, os pesquisadores afirmam que a análise da expectativa de vida com base apenas em dados de idade e sexo oferecem informações limitadas, já que a sobrevivência também é afetada pelo modo como a vida de pessoa é levado.
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