domingo, 23 de outubro de 2011

O importante na vida é ter com quem contar!


Ela: Se eu ficar feia?
Ele: Eu fico míope.
Ela: Se eu ficar triste?
Ele: Eu viro... um palhaço.
Ela: Se eu ficar gorda?
... Ele: Eu quebro o espelho.
Ela: Se eu ficar velha?
Ele: Eu fico velho junto.
Ela: Se eu ficar rouca?
Ele: Eu fico surdo.
Ela: Se eu ficar chata?
Ele: Eu te faço cócegas.

O importante na vida é ter com quem contar!
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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Os Benefícios do Treinamento de Força no Aumento da Densidade Mineral Óssea em Mulheres Menopausadas Associada à Dieta Rica em Cálcio


Por Rosmeire Paixão - Programa de Pós-Graduação Lato-Sensu da Universidade Gama Filho 2011

Nos últimos anos, vários fatores relacionados à ocorrência de baixa densidade mineral óssea (DMO) tem sido identificados: idade avançada, sexo feminino, antecedente de osteoporose na família, menopausa precoce, baixa ingestão de fontes biodisponíveis de cálcio, alta ingestão de sódio, café, tabagismo, álcool, além do sedentarismo e uso de medicamentos. O Exercício Físico (EF), mais precisamente o Treinamento de Força (TF), tem sido demonstrado como um meio eficaz na prevenção e tratamento não farmacológico para mulheres que passam, após o período da menopausa, a apresentar queda na DMO em diferentes sítios ósseos analisados em exames de densitometria óssea. Sendo assim, neste estudo de atualização literária, foram revisados artigos que atendiam aos critérios de inclusão do tema: DMO, mulheres menopausadas, exercício físico à base de treinamento de força e dieta alimentar com cálcio, chegando à conclusão ser fundamental estabelecer programas de exercícios físicos neste período da vida que produzam carga e estresse sobre o tecido ósseo, mais precisamente o treinamento de força, juntamente com uma ingestão adequada de fontes biodisponíveis de cálcio, nutriente principal do conteúdo mineral ósseo.

O treinamento de força e a densidade mineral óssea

Período

Método, intensidade e volume

Amostra

Resultados

9 meses

TF (15 a 10 RM, periodizado, 3x/sem.)

Mulheres (54 anos em média)

Aumento de 1,6% na DMO lombar; diminuição de 3,6% no grupo controle.

2 anos

TF de 3 a 8RM, vs. Grupo de ginástica aeróbica, 3x/sem.

Mulheres pós menopáusicas

Aumento na DMO intertrocantérica (1%) no grupo de TF.

14 meses

TF periodizado entre 50 e 90% 1RM, 2x/sem. + exercícios com saltos

Mulheres entre 50 e 58 anos

Aumento na DMO lombar de 1,3% no grupo de

treino e diminuição na DMO lombar e femoral

no grupo controle

32 semanas

TF periodizado de 50 a 75% de 1RM, 3x/sem.

Mulheres entre 66 e 72 anos

Aumento na DMO do colo femoral (1,7%).

9 meses

TF periodizado, de 65 a 85% de 1RM, 2-3 séries + ginástica aeróbica, 3x/sem.

Mulheres entre 75 e 87 anos

Aumento na DMO lombar (3,5%).

24 semanas

TF de 12 a 15 RM, 3x/sem.

Homens e Mulheres entre 20 e 74 anos

Aumento na DMO do colo femoral, trocanter

maior e triângulo de Ward, e CMO total e da

perna.

É fundamental estabelecer programas de exercícios físicos que produzam carga e estresse sobre o tecido ósseo, mais precisamente o treinamento de força.

A ingestão adequada de fontes biodisponíveis de cálcio, nutriente principal do conteúdo mineral ósseo, associado ao TF devem ser utilizadas como forma preventiva e não farmacológica para combater a degeneração da DMO em mulheres nos primeiros anos após a menopausa, momento em que ocorre o chamado hipoestrogenismo.

Outra forma de prevenção também observada é a necessidade de promover na adolescência, exercícios físicos com estímulos mecânicos suficientes para que o osso alcance maior pico de massa óssea, diminuindo na fase pós-menopáusica, uma acelerada baixa de DMO e possíveis consequências desse processo degenerativo.

Para acessar o estudo completo: http://portal.vivaemplenaforma.com.br/Estudos/tabid/1007/Default.aspx

quarta-feira, 20 de julho de 2011

CASAMENTO


Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu
segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se
sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu
tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei

o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e
simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"

Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela
jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não
conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo
para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória
para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu

simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de
divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha
empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A

mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim.
Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia, mas eu não voltaria
atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou
a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado
enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas
finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei
sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi
imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada
à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela
não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela

pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma

mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus

exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se
bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais.
Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no

dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a
carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela
estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus
próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela

riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo
condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e
aceitar o divórcio" ,disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia

muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia,
foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está
carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do
quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter
caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos

e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei

a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos

a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu
dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se
apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então
percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela
certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu
rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve
muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito
para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa
intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da
vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane,
mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa.

Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela
experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um

suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então

percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em
carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela

carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu
estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai,
está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua

mãe todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou
nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive
que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu
objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala,
da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço.
Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu
novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de
idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu

disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa
"Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe,
Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não
soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de
amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia
do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos
separe.

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no
rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente.
Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu
comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que
eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em

meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de
flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto
onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a
vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia

algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso
filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos
proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo
menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente
contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o
dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas
não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser
amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los
próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Cientista prevê o elixir anti-envelhecimento


Se as previsões de Aubrey de Grey estiverem certas, a primeira pessoa a comemorar seu aniversário de 150 anos já nasceu. E a primeira pessoa a viver até os mil anos pode demorar menos de 20 anos para nascer. Biomédico gerontologista e cientista-chefe de uma fundação dedicada a pesquisas da longevidade, De Grey calcula que, ainda durante a sua vida, os médicos poderão ter à mão todas as ferramentas necessárias para "curar" o envelhecimento - extirpando as doenças decorrentes da idade e prolongando a vida indefinidamente. "Eu diria que temos uma chance de 50% de colocar o envelhecimento sob aquilo que eu chamaria de nível decisivo de controle médico dentro de mais ou menos 25 anos", disse De Grey numa entrevista antes de proferir uma palestra no Britain's Royal Institution, uma academia britânica de ciências. "E por 'decisivo' quero dizer o mesmo tipo de controle médico que temos sobre a maioria das doenças infecciosas hoje", acrescentou. De Grey antevê uma época em que as pessoas irão ao médico para uma "manutenção" regular, o que incluiria terapias genéticas, terapias com células-tronco, estimulação imunológica e várias outras técnicas avançadas. Ele descreve o envelhecimento como o acúmulo de vários danos moleculares e celulares no organismo. "A ideia é adotar o que se poderia chamar de geriatria preventiva, em que você vai regularmente reparar o danos molecular e celular antes que ele chegue ao nível de abundância que é patogênico", explicou o cientista, cofundador da Fundação Sens (sigla de "Estratégias para a Senilitude Programada Desprezível"), com sede na Califórnia. Não se sabe exatamente como a expectativa de vida vai se comportar no futuro, mas a tendência é clara. Atualmente, ela cresce aproximadamente três meses por ano, e especialistas preveem que haverá 1 milhão de pessoas centenárias no mundo até 2030. Só no Japão já há mais de 44 mil centenários, e a pessoa mais longeva já registrada no mundo foi até os 122 anos. Mas alguns pesquisadores argumentam que a epidemia de obesidade, espalhando-se agora dos países desenvolvidos para o mundo em desenvolvimento, poderá afetar a tendência de longevidade. As ideias de De Grey podem parecer ambiciosas demais, mas em 2005 o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) ofereceu um prêmio de 20 mil dólares para qualquer biólogo molecular que provasse que as teorias da Fundação Sens são "tão erradas que nem são dignas de um debate bem informado". Ninguém levou a bolada. O prêmio foi instituído depois que um grupo de nove cientistas influentes atacou as teorias de Grey, qualificando-as de "pseudociência". Os jurados concluíram que o rótulo não era justo, e argumentaram que o Sens "existe em um meio termo de ideias ainda não testadas que algumas pessoas podem considerar intrigantes, mas das quais outras estão livres para duvidar."

terça-feira, 24 de maio de 2011

O que é o verdadeiro amor



Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento.

Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga,

em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio.

O mestre disse que respeitava suas opiniões, mas lhes contou a seguinte história:

- Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia a escada para preparar o café e sofreu um enfarte.

Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando, a levou até à caminhonete.

Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta.

Durante o Velório, meu pai não falou. Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou.

Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.

Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo,passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção:

- "Meus filhos, foram 55 bons anos...

Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é o compartilhar a vida com alguém por tanto tempo" .

- Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou :

- "Ela e eu tivemos juntos muitas crises.

Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade.

Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam.

Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, trocamos abraços em cada Natal, e perdoamos nossos erros...

Filhos, agora ela se foi e eu estou contente.

E vocês sabem por quê?

Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida.

Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso.

Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim..."

Quando meu pai terminou de falar, meus irmão e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo :

- "Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa."

E por fim o professor concluiu :

- Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor.

Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com erotismo,

mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas.'

Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar.

Pois esse tipo de amor era algo que não conheciam.

O verdadeiro AMOR se revela nos pequenos gestos,

no dia a dia e por todos os dias.

O verdadeiro AMOR não é egoísta, nem é presunçoso,

nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.

"QUEM CAMINHA SOZINHO PODE ATÉ CHEGAR MAIS RÁPIDO,

MAS AQUELE QUE VAI ACOMPANHADO,

COM CERTEZA CHEGARÁ MAIS LONGE."

domingo, 15 de maio de 2011

Ando devagar porque já tive pressa...


Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais

Hoje me sinto mais forte,
Mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco sei,
Ou nada sei

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente

Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Todo mundo ama um dia,
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora

Cada um de nós compõe a sua historia
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais

Cada um de nós compõe a sua historia
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

Composição : Almir Sater e Renato Teixeira


domingo, 24 de abril de 2011

quinta-feira, 14 de abril de 2011


A CIÊNCIA DA LONGEVIDADE – DR. GARY SMALL

Com base em pesquisas próprias realizad
as em seus laboratórios e nos avanços científicos das últimas 4 décadas, o Dr. Gary Small - Professor de Psiquiatria, Diretor da UCLA Center on Aging at The Semel Institute for Neurocience & Humam Behavior, Membro Titular do Herbalife Nutrition Institute e Autor best-seller - nos ensina como envelhecer de forma saudável. Com um conjunto de orientações simples e práticas, baseadas em nutrição equilibrada, atitudes positivas, liberação do estresse e exercícios direcionados para a mente e o corpo, ele nos propõe uma estratégia poderosa para atingirmos um estado de harmonia entre cérebro, emoções e corpo para ganharmos longevidade com qualidade.

Livraria Cultura: http://bit.ly/eTaCEL

quarta-feira, 30 de março de 2011

Uma nova vida na Maturidade


Vida nova na terceira idade: ela é modelo e desfila de lingerie

Jeanette lutou contra um câncer de mama há 6 anos e venceu a doença. Hoje tem rotina de modelo e vida social intensa

Nem sempre as heranças são boas, especialmente se estiverem relacionadas a doenças. A advogada Jeanette Polmon, 65, entendeu o recado e quebrou um ciclo que se arrastava na família: sua mãe morreu aos 65 anos de câncer de mama e tias sofreram do mesmo problema. Com 59 anos, descobriu que era a bola da vez. E, como se pode imaginar, enfrentou uma barra.

“Eu trabalhava no Ministério da Saúde e tive o resultado do exame no dia do aniversário de um ano da minha neta, foi um drama”, conta. “Operei, fiz radioterapia e todo acompanhamento médico necessário. A ficha caiu quando a terapia acabou porque tinha parado de trabalhar, e então me via em casa sem fazer nada”. Apenas quatro meses depois da operação, no entanto, teria muita coisa para pensar. Passeando com o marido, foi parada por uma socialite.

"Ela me perguntou se eu já tinha sido manequim e eu respondi que não”, conta. “Ela insistiu, disse que eu era alta, que eu deveria fazer um curso”. Jeanette não levou o papo muito a sério, mas entregou seu telefone. Após quatro meses, a secretária de Eduardo Araujo, professor de modelos e manequins da maturidade e produtor visual, entrou em contato porque um curso teria início e gostariam de saber se ela tinha interesse em participar. “Fui e me identifiquei muito com ele e com as alunas. Fiquei tão deslumbrada, tão feliz. Logo no primeiro desfile já me chamaram para outros!”. Depois de ter passado o que passou, a experiência levantou sua autoestima de forma significativa. “Fiz outro curso com ele, e as solicitações para eu desfilar foram aumentando, até que fui eleita a Rainha da Maturidade”.

Marido orgulhoso Olhando para Jeanette hoje, é possível pensar que ela sempre foi vaidosa porque exibe uma pele de causar inveja a muita gente jovem. Mas, na verdade, esta consciência chegou realmente depois dos 60. “Não me achava feia, mas nunca atinei que chegaria na idade que estou com pessoas me parando na rua para dizer que sou bonita. Às vezes estou em uma loja, no mercado, e as pessoas perguntam se eu fui manequim. Eu falo que não fui, mas que sou”, brinca ela. “A gente quando é moça não dá muito valor para a beleza natural. Há uma rotina e a ficha cai apenas com 55, 60 anos, quando passamos a nos cuidar mais”. Hoje a nova profissão exige que ela se arrume, mantenha a unha, o cabelo, pele e corpo em ordem.

Para Jeanette, este tipo de experiência é capaz de prolongar a vida. “Fiz amizades maravilhosas que eu nem imaginava fazer com mais idade, amizades leais, sinceras”, vibra a modelo, cuja vida social vai muito além dos desfiles que realiza. “Viajamos muito. Já não tenho tempo para mais nada”. O marido aplaude, sim senhor. Mesmo quando ela desfila de lingerie, body ou roupa decotada.

Para ela, o segredo e a beleza de tudo está no astral. “As mulheres não podem desistir. A vida é linda. Você deve sorrir para tudo porque sempre tem alguma coisa no ar que vai pintar para animar, levantar você, te fazer feliz”, ressalta. “É importante sempre estar fazendo o bem, desejando o bem, porque com isso você recebe o dobro. É gratificante”.


domingo, 20 de março de 2011

Meu corpo está mudando. O que fazer?
















Se você quer viver muito, prepare-se pois só existe uma forma: envelhecendo.

E, se você quer envelhecer, é bom estar ciente de que seu corpo vai mudar e você pode modificar esse processo para melhor ou para pior, dependendo do seu estilo de vida.
Manter uma aparência externa mais jovem nem sempre significa que suas funções orgânicas estão sendo preservadas. É preciso cuidar do corpo como um todo.

Segundo a Dra Elisa Franco de Assis Costa e Dra Silvia Regina Mendes Pereira, especialistas em geriatria, é preciso que todos comecem a se cuidar desde jovens para evitar ou, pelo menos, retardar o aparecimento de doenças crônico-degenerativas.
Fonte: LILACS - autor: Costa, Eliza Franco de Assis; Pereira, Sílvia Regina Mendes.Título: Meu corpo está mudando: o que fazer? / My body is changing: what do I do?

Um fenômeno biopsicossocial, ou seja em todos os domínios da vida ocorrem modificações e a adaptação a tudo isso pode e deve ser feita de forma natural e bem aceita quando buscamos informações e colocamos em prática o que é recomendado por profissionais da área da saúde e humanidade.

Algumas sugestões de livros para enriquecer nosso conhecimento:

Como e porque envelhecemos. Hayfliyck, Leonard.Rio de Janeiro: Campus,1996
Fique mais jovem a cada ano. Henry S. Lodge, Chris Crowley
Promoção da Saúde na terceira idade. Goldenberg, José
Envelhecer com Saúde. Alyda Christina Sauer

Consulte sempre um especialista:
Rosmeire Paixão - Profissional de Ed. Física, Saúde, Bem Estar e Envelhecimento Saudável
Atualmente cursando Gerontologia pela USP

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Atividades Físicas em Função da Idade

Dê mais Vida aos anos...
Durante o processo do envelhecimento temos alterações fisiológicas e em nossas capacidades físicas:

- Redução da força.
- Redução do volume muscular.
- Aumento do tecido não contrátil (gordura e tecido conectivo) no músculo.
- Redução na área de secção transversa do músculo esquelético, tem início aos 25 anos e se torna mais pronunciada a partir da 5 década de vida.
- As fibras tipo II, com o envelhecimento, reduzem em tamanho enquanto que as fibras do tipo I permanecem praticamente inalteradas.
- A redução da área de secção transversa do músculo também se dá às custas da redução do número de fibras ao longo do processo de envelhecimento.
- O envelhecimento parece provocar redução no número tanto de fibras do tipo I como do tipo II.
- Com o envelhecimento ocorre também uma redução no número de unidades motoras. Esse fenômeno parece ser resultante da perda de neurônios motores alfa da medula espinhal com subseqüente degeneração de seus neurônios em contra partida as unidades motoras remanescentes aumentam de tamanho.
- Capacidade reduzida no idoso em gerar força em alta velocidade (potência).
- Vários estudos têm relacionado a redução da força muscular a uma maior suscetibilidade a quedas, fraturas e dependência do idoso.
- Parte da redução da capacidade aeróbia (50%) no idoso tem sido atribuída a sua perda de massa muscular.

Como se exercitar?

Para a elaboração de um programa de atividade física e prescrição de exercícios para a terceira idade é necessário a observação de alguns parâmetros prévios:

Buscar a associação dos fatores:

OBJETIVOS ALMEJADOS

Geralmente relacionados:
Ao aumento da autonomia e sensação de bem-estar
Melhora do condicionamento cardiovascular
Aumento da força muscular
Manutenção ou desenvolvimento da flexibilidade, coordenação e equilíbrio
Incentivo ao contato social e o prazer pela vida
Controle de peso e nutricional
Promoção do relaxamento
Diminuição da ansiedade, insônia e depressão
Manutenção do libido e do vigor sexual

NECESSIDADES ESPECIAIS (VESTUÁRIO, ACESSÓRIOS...)

ESTADO DE SAÚDE

NÍVEL DE CONDICIONAMENTO PRÉVIO

ATIVIDADE FÍSICA SUGERIDA

EQUIPAMENTOS A SEREM UTILIZADOS

INSTALAÇÕES DISPONÍVEIS (CUIDADO COM OBSTÁCULOS,VIAS DE ACESSO, TEMPERATURA AMBIENTE )

Quanto a limitações no quadro de saúde - sempre é necessário observar a existência de patologias associadas (diabetes,obesidade, hipertensão arterial...) pois é comum o idoso apresentar mais de uma patologia, bem como os efeitos da medicação em uso com atividade física e sempre que possível o intercâmbio de informações na evolução do programa de atividade física com o médico responsável.

Quanto aos objetivos - na elaboração do programa sempre que possível tente buscar uma visão holística do idoso com a melhoria da capacidade física, e ao mesmo tempo maximizar o contato social e redução dos problemas psicológicos e estímulos a suas funções cognitivas.

Atividades Sugeridas - aeróbias de baixo impacto, como caminhada, natação, hidroginástica, dança, trabalhos resistidos como a ginástica localizada, musculação e trabalhos com alongamento buscando a manutenção da flexibilidade bem como a mobilidade e se possível em grupos.

Observar as limitações funcionais ao Treinamento Físico:

- Redução da capacidade cardio - respiratória.
- Redução da habilidade de desempenhar exercícios em intensidades moderas e intensas.
- Diminuição da capacidade de adaptação e de recuperação de estímulos exógenos.
- Redução da adaptabilidade ao treinamento físico.
- Fraqueza muscular e aumento da sensação de fadiga.
- Problemas degenerativos de ossos, tendões e articulações.
- Maior suscetibilidade à dor muscular e lesões.
- Diminuição do equilíbrio e coordenação neuromuscular.
- Diminuição da visão e da audição.

Diretrizes e documentos oficiais sobre a prescrição da atividade física para idosos:

The Heidelberg Guidelines for Promotiny Physical Activity Among Older Persons - 1996 (Texto em Inglês)

Exercise and Physical Activity for Older Adults - ACMS - Position Stand - 1998 (Texto em Inglês)
Texto Traduzido - Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde - volume 3 número 1 - 1998 ( Exercício e atividade física para pessoas idosas - Posicionamento Oficial do American College of Sports Medicine - ACMS)

Atividade Física e Saúde no Idoso - Posição oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - 1999