quinta-feira, 17 de março de 2022

Essas Incríveis Mulheres - Uma antologia empoderada E-Book Grátis


A proposta deste lindo livro: trazer à tona o que as mulheres produzem, como elas mudaram o mundo e foram importantes em todos os períodos históricos da humanidade. Claro que para isso precisaríamos de uma enciclopédia com muitos volumes, pois são muitos os feitos. Reunimos então, com a participação de escritores, algumas deferências e homenagens. Mulheres que fazem e fizeram parte de nossas vidas. Algumas ainda trabalhando e lutando pelo merecido respeito, outras que já se encontram em um outro plano, mas que deixaram um legado honroso que se espelha nas nossas vidas. 
Link para download: Editora InHouse


Participam desta obra:

Alberto Gabriel Bianchi, Antônio Luiz Amadesi Gomes, Ariadne Rodrigues de Moraes, Aristides Almeida Rocha, Beatriz Mecking Beto Bianchi Campos
Cacilda Franco Ribeiro Carmen Sílvia Pereira Catarina Shallow Claudevalda Souza-Claudia Dalton Luiz Sibinel, Eliane Diana, Elza Francisca de Carvalho
Evandro Fernandes da Silva Fabiana Magoga Fábio Spina Fáthima Coelho Flavia Cunha Grupo Palavras Sem Fronteiras (Bel Lopes, Gabriela Bonavita,
Márcia Oliveira, Vânia Negoro) Herminia Aparecida Balbuena Ivonete Piccinato de Freitas Jefferson Dieckmann João Carlos José Martinelli Jorge Trigo
José Felicio Júlia Fernandes Heimann Kaity Berlini Kelly Cristina Galbieri Loreni Fernandes Gutierrez Luiz Alberto Carlos Luiz Haroldo Gomes de Soutello
Mara Beatriz Menegotto de Vasconcelos Márcio Martelli Marília Bernussi Melissa Maia de Souza Nathana Bubolz Ronaldo Martelli Rosalie Gallo y Sanches,
 Rosmeire Paixão, Simone Zanotello de Oliveira Susana Bueno de Souza, Susana Ferretti Valderez de Mello Vanessa Sardisco de Antonio
Viviane Aparecida de Lima Fernandes Yole Antiqueira Mendes Pereira

Aqui, quero escrever sobre empoderamento pessoal na conquista da longevidade saudável:
Sabemos que o envelhecimento é um processo biológico, acontecendo inevitavelmente com o passar do tempo e que independe de doenças. Nós mulheres, sabemos nos preparar para esse período como nenhuma outra espécie da natureza. Nunca desistimos de ser feliz, de viver com autonomia e participar cada vez mais da convivência social.
Atualmente, os especialistas no estudo do envelhecimento referem-se a três grupos de pessoas mais velhas: os idosos jovens, os idosos velhos e os idosos mais velhos. O termo idosos jovens geralmente se refere a pessoas de 65 a 74 anos, que costumam estar ativas, cheias de vida e vigorosas. Os idosos velhos, de 75 a 84 anos, e os idosos mais velhos, de 85 anos ou mais, são aqueles que tem maior tendencia para a fraqueza e para a enfermidade, e podem ter dificuldade para desempenhar algumas atividades da vida diária (Papalia, Olds & Feldman, 2006). As pesquisas revelam que o processo de envelhecimento é uma experiência heterogenea, vivida como uma experiencia individual. Enfim, idoso é o sujeito do envelhecimento.
O estímulo ao empoderamento, à capacidade das pessoas se verem como cidadãos é fundamental. As mulheres no geral, tem toda a importância quando se fala em apoio emocional onde envolvem expressões de amor e afeição e está associada a desfechos positivos na vida de todos ao seu redor. Essa relação com sentimentos positivos, amorosidade, doação ao outro e comprometimento, também foi encontrada em vários estudos, nos quais o viver alegre e com harmonia, ou seja, com bem-estar psicológico, estão entre os aspectos que relacionam ao envelhecimento bem-sucedido e saudável. Ao longo da vida, não conseguimos processar as coisas ruins em nosso cérebro, por isso não as compreendemos e isso nos causa desequilíbrio, por isso a importância das boas emoções e do viver em equilíbrio psicológico, o que ajuda a subir para estágios superiores da mente trazendo tranquilidade e paz de espírito.
Se você passou quase metade da sua vida cultivando hábitos errados ou que nada contribuem para a conquista de uma vida saudável, a primeira coisa que você precisa saber é como mudar hábitos, dar o primeiro passo saindo da contemplação e passando para a ação. Certamente, a criação de um novo hábito não é nada fácil. Substituir um hábito ruim que vem praticando há anos por outro melhor então, menos ainda, mas somos os maiores responsáveis pela nossa longevidade saudável.
Quer algumas dicas?
1. MOVIMENTO – Tanto no sentido físico, como na vida. Mudança
no ambiente, NA ROTINA e exposição a coisas novas e situações diferentes.
2. COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL – bom relacionamento com várias pessoas de diferentes idades e conhecimentos (troca de
Informações).
3. COOPERAÇÃO E VALORIZAÇÃO – Trabalhos em grupos e liderança que saiba valorizar a cooperação do outro.
4. A PRÁTICA DO “DAR E DAR” e não do “DAR PARA RECEBER” como moeda de troca.
5. SAIA DA ZONA DE CONFORTO – se colocar numa posição tensa.
6. E POR ÚLTIMO E MAIS IMPORTANTE: O ENTUSIAMO EM TUDO É CONTAGIANTE.
Todo conhecimento pode contribuir para que tenhamos uma vida melhor, usufrua disso imediatamente.

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domingo, 6 de março de 2022

Geração Z - a geração silenciosa, sempre com fone de ouvido, escutam muito pouco e falam menos ainda

 



Geração Z (1997-2010) "Um tema muito importante para que possamos entender a maioria dos conflitos pessoais, familiares, profissionais e nos relacionamentos humanos a ponto de não julgar tão facilmente o outro por falta de conhecimento no desenvolvimento das gerações e como elas são formadas".  Rosmeire Paixão


A geração Z nasceu sob o advento da internet, do boom tecnológico e para eles estas maravilhas da pós-modernidade não são nada estranháveis. Videogames super modernos, computadores cada vez mais velozes e avanços tecnológicos inimagináveis há 25 anos atrás. Com um comportamento extremamente individualista e, de certa forma, antissocial. Os valores familiares pregados pela Geração Baby Boomer, seguidos pela Y, já não são válidos (conversar com os pais, sentar-se à mesa, etc). O contato virtual sobrepõe o mundo real.

Esta também é chamada de Geração Silenciosa, pelo fato de estarem sempre de fones de ouvido (seja em ônibus, universidades, em casa…), escutarem pouco e falarem menos ainda – pode ser definida como aquela que tende ao egocentrismo, preocupando-se somente consigo mesmo na maioria das vezes.

1. Eles são protagonistas de tudo: 
A característica principal dos membros da geração Z é achar-se protagonista na sua vida. Desde pequeno, foram criados por pais que sempre mostraram que eles eram especiais, os melhores, que podiam tudo e quando quisessem.
A oportunidade de ter inúmeras opções de escolhas, e principalmente, ser colocado sempre em uma posição especial, criou um excesso de permissividade, tornando-os onipotentes e protagonistas da história. Isso levou ao item abaixo.

2. Eles não aprenderam a ouvir NÃO:
Sabe aquela coisa do pai negar a dar um brinquedo ao filho? Ou não ter dinheiro para fazer aquele passeio que o pequeno tanto quer ao parque? Auxiliado por uma economia mundial crescente entre os anos 60 até 80 (no Brasil o crescimento foi até meados dos anos 70), nossos pais possuíam uma carreira próspera e estável. Isto possibilitava a eles fazerem todas as vontades que os filhos queriam e que ele tinha se privado na infância.
O resultado é formarem jovens que não aprenderam a ouvir um NÃO como resposta. A negativa, que poderia servir como trava para o pequeno aprender com a vida, foi excluída do seu dicionário.

3. Pessoas que não sabem o que é perder: 
A vida pra eles é um eterno videogame, é só pegar alguns truques no youtube que vai passar de fase. Se der game over, basta apertar o continue. Porém quando se depara com uma derrota que não consegue mudá-la, fica extremamente frustrado.

4. Eu sou mais especial que os outros:
Enquanto os mais velhos acreditavam que muitos anos de trabalho duro poderiam render uma grande carreira, muitos da geração Z acreditam que uma grande carreira é o destino natural para sua vida, basta escolher o caminho a seguir e esperar que as coisas aconteçam. Para chegar ao topo, não há paciência de galgar empregos merdas e subordinação. Se você aprendeu desde a infância que é especial, chegou a hora do mundo demostrar isto a você. Se todos realmente acham que são especiais, que merecem o melhor dos cargos rapidamente e sem esforço, será que o mercado de trabalho está preparado para tantos gênios assim? Com tantos líderes, vai ter comandados suficientes para todos eles?

Max Gehringer, fez uma reflexão sobre contratações no mercado de trabalho: “Antigamente, precisava entrevistar 5 pessoas de começo de carreira para achar 1 ideal para a vaga. Hoje, falo com 50, e nem assim, encontro a pessoa ideal. O jovem quer escolher a empresa e não que a empresa escolha ele.”

Esses foram os componentes que transformaram membros dessa geração em pessoas infelizes.

5. Uma geração infeliz
Membros da geração Z tiveram a sensação de possibilidade ilimitada. O conforto das possibilidades proporcionarem uma vida melhor, deixou-os sentir-se tremendamente esperançosos sobre as decisões da vida adulta, sua carreira, até o ponto em que os objetivos de um céu de brigadeiro de prosperidade segura que seus pais tanto apontavam, não vieram.
Esta equação entre poder tudo e ser especial tinha criado um problema demasiadamente grande a se revolver nesta geração: a infelicidade.
A coisa funciona de uma maneira bastante simples. Quando a realidade da vida de alguém é melhor do que eles esperavam, ele fica feliz. Quando a realidade acaba por ser pior do que as expectativas, torna-se infeliz. Isto leva a outros atributos da geração Z.

6. Uma geração que não consegue ter foco na vida: 
Com a internet, você pode aprender qualquer coisa a qualquer hora, basta ver um tutorial, passar 10 minutos na frente do seu monitor e voilá, tornou-se um especialista no assunto. Você não tem tempo (nem saco) para dedicar-se em uma coisa só, por um longo período. Logo, abandona.
Da mesma forma como o conhecimento vem de maneira rápida, ele esvazia-se no mesmo instante. Você até aprende a fazer de tudo um pouco, mas estas pílulas de conhecimento não criarão raízes e deixarão profundidade em você. O resultado é que você não conseguirá ser realmente foda em nada se não se especializar. A falta de foco e o fato de fazerem tudo ao mesmo tempo cria várias lacunas na geração Z.

6. Uma geração onde todos são bem sucedidos e felizes: 
As redes sociais (facebook, twitter, instagram, snapchat, Tik Tok, etc) criaram um precipício entre a realidade do nosso cotidiano e aquilo que queremos passar para as outras pessoas. Basta dar uma zapeada nelas e você verá fotos bonitas, ambientes perfeitos, pessoas extremamente inteligentes (e frases fodas), uma galera feliz, vivendo coisas fantásticas.
Quando o espectador observa estas imagens, cria um choque de realidade com sua vida comum, chata e simplória. A grama do vizinho sempre é a mais verde, os momentos que seus amigos passam são sempre os melhores. Não adianta o que faça, sua vida sempre será mais ‘bosta’ do que a dos colegas que compartilharam aquela foto foda no Instagram.

Para mudar este jogo, existem algumas coisas que membros da geração Z precisam aprender.

1. O Sucesso não vem rápido

O mundo não é tão fácil quanto um game de fases. Até chegar a fazer o que gosta (e ser bem remunerado por isso) você terá que se dedicar a fazer muita coisa que detesta. Grandes carreiras consomem anos de suor, lágrimas e sangue para se construir. Até mesmo os gênios do empreendedorismo levaram décadas, erraram bastante, até terem uma ideia que realmente deu certo. Com o sucesso, eles ainda lidam diariamente com muito mais problemas do que louros da fama.

2. Aceite críticas

Paul Harvey, professor da Universidade de New Hampshire, nos Estados Unidos, fez uma pesquisa onde concluiu que esta geração tem “expectativas fora da realidade e uma grande resistência em aceitar críticas negativas” e “uma visão inflada sobre si mesmo”.
Ele diz que “uma grande fonte de frustrações de pessoas com forte senso de grandeza são as expectativas não alcançadas. Elas geralmente se sentem merecedoras de respeito e recompensa que não estão de acordo com seus níveis de habilidade e esforço, e talvez não obtenham o nível de respeito e recompensa que estão esperando”.

3. Veja se você tem senso de grandeza

Para aqueles contratando membros desta geração, Harvey sugere fazer a seguinte pergunta durante uma entrevista de emprego: “Você geralmente se sente superior aos seus colegas de trabalho/faculdade, e se sim, por quê?”. Ele diz que “se o candidato responde sim para a primeira parte mas se enrola com o porquê, talvez haja um senso inflado de grandeza.

Isso é por que a percepção da grandeza é geralmente baseada num senso infundado de superioridade e merecimento. Eles são levados a acreditar, talvez por causa dos constantes e ávidos exercícios de construção de autoestima durante a infância, que eles são de alguma maneira especiais, mas na maioria das vezes faltam justificativas reais para essa convicção”.

4. Mantenha sua ambição

Embora pareça um adjetivo negativo, ela é mais que necessária caso você queira buscar algo a mais na sua carreira ou na vida. Acomodar-se com as circunstâncias não fará você destacar-se no que faz. Ainda que você não saiba ao certo o que fazer, com tempo, ambição e determinação, isso virá a sua cabeça.

5. Você não é especial (ainda)

Embora você possa construir um império, tenha uma ideia genial, torne-se muito rico e famoso no que faz, agora você não passa de um jovem inexperiente sem muita coisa a oferecer. Trabalhe duro, dedique-se por um bom tempo e, quem sabe, você chega lá?

6. A grama do vizinho não é tão verde quanto você pensa

Esqueça o oba-oba das redes sociais, influencers que mostram as pessoas sempre felizes e vivendo uma vida dos sonhos. Saiba que todas estas pessoas são igualmente indecisas como você, duvidando de suas potencialidades e frustradas. Se você se dedicar as suas coisas, não restará tempo para invejar os outros.

Baseado no texto de Leonardo filomeno em https://manualdohomemmoderno.com.br/desenvolvimento/por-que-a-geracao-z-e-tao-infeliz